Total de visualizações de página

sábado, 15 de outubro de 2011

"Guardo grande estima aos valores da selvageria: instinto, paixão, capricho, violência, delírio." [Jean Dubuffet]






paixão, na filosofia estóica, é sempre e substancialmente má; pois é movimento irracional, morbo e vício da alma - quer se trate de ódio, quer se trate de piedade. De tal forma, a única atitude do sábio estóico deve ser o aniquilamento da paixão, até a apatia. O ideal ético estóico não é o domínio racional da paixão, mas a sua destruição total, para dar lugar unicamente à razão: maravilhoso ideal de homem sem paixão, que anda como um deus entre os homens. Daí a guerra justificada do estoicismo contra o sentimento, a emoção, a paixão, donde derivam o desejo, o vício, a dor, que devem ser aniquilados.

 http://www.mundodosfilosofos.com.br/estoicismo.htm#ixzz1auPvQaUU




Sob influência da psicanálise de Freud, na época em voga entre os suíços, elegeram o automatismo psíquico e as manifestações do subconsciente como fonte da criação artística e o irracionalismo como lei da conduta humana. Não adiantava pensar, raciocinar, conduzir-se conscientemente numa humanidade que havia perdido a razão.
Para designar o movimento, o poeta Tristan Tzara (húngaro)abriu ao acaso um dicionário alemão-francês Larousse acertando na palavra DADA que significa na linguagem infantil “cavalo de pau”. O nome escolhido é sem sentido e o gesto fora irracional, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra. Dez milhões de pessoas foram massacradas ou ficaram inválidas, por isso os dadaístas achassem que não podiam confiar na razão e na ordem estabelecida e sua alternativa foi subverter toda autoridade e cultivar o absurdo.
Nietzsche é um filósofo que exerce grande influência nos comportamentos difundidos na atualidade. O filósofo exerceu influência até mesmo sobre o existencialismo. O niilismo apregoado pelo filósofo “caiu no gosto da população” e, de certa forma, virou moda. Isso porque o filósofo defende que o homem deve muito mais viver o lado instintivo, irracional, renegando os valores morais, do que se adaptar a eles.
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/62/artigo227459-3.asp



Quando apreciamos a obra freudiana, observamos que toda ela é marcada por um certo ceticismo em relação ao homem. Sendo a natureza humana, na sua visão, determinada, sobretudo, pelas pulsões e forças irracionais, oriundas do inconsciente; pela busca de um equilíbrio homeostático; e pelas experiências vividas na primeira infância.
Tudo o que o homem construiu - as artes, as ciências, suas instituições e a própria civilização - num contexto mais amplo, não passa de sublimações dos seus impulsos sexuais e agressivos. Neste sentido, pode-se afirmar que, sem as defesas é impossível a civilização, e que uma sociedade livre e sem necessidade de controle está fora de cogitação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

?