Leia tudo, delimite bem, construa uma tese bem singular.
Tem valido a pena a exploração espacial? Pense nos gastos financeiros, que poderiam ter sido empregados na Terra.
Tem valido a pena a exploração espacial? Pense nos gastos financeiros, que poderiam ter sido empregados na Terra.
''Foi quando, há 50 anos, uma voz surpreendida, vinda do espaço, aonde até então nós não íamos, disse: "A Terra é azul!" O primeiro homem, pela primeira vez, nos viu de longe e admirou-se: imediatamente nos surpreendeu com sua exclamação.
Podíamos até desconfiar, mas, até então, com certeza, nós só podíamos saber que o céu era azul, quando não estava nublado.
Aí, Gagarin nos congraçou e todos nós vimos e fomos vistos pelos olhos de um só. E, porque assim foi, acreditamos sem pedir confirmação.
Que grande momento foi aquele! Felizes dentre todos somos nós que o ouvimos. Estávamos vivos e tínhamos acesso tecnológico a esse som que veio de longe. Pela primeira vez, pelos olhos de um, nós todos, de supetão, nos enxergamos''. Ode a Gagarin/ANNA VERONICA MAUTNER -
Podíamos até desconfiar, mas, até então, com certeza, nós só podíamos saber que o céu era azul, quando não estava nublado.
Aí, Gagarin nos congraçou e todos nós vimos e fomos vistos pelos olhos de um só. E, porque assim foi, acreditamos sem pedir confirmação.
Que grande momento foi aquele! Felizes dentre todos somos nós que o ouvimos. Estávamos vivos e tínhamos acesso tecnológico a esse som que veio de longe. Pela primeira vez, pelos olhos de um, nós todos, de supetão, nos enxergamos''.
......
O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, reiterou nesta terça-feira que o fim da era dos ônibus espaciais não significa o fim das viagens tripuladas ao espaço e destacou que "as crianças de hoje caminharão em Marte".
Bolden discursou à Comissão de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, cujos membros foram muito críticos com a agência espacial americana, e em particular com seu diretor, por não ter preparado um veículo para substituir os ônibus espaciais.
O presidente da comissão, o republicano Ralph Hall, lembrou que a audiência foi convocada há meses para que Bolden falasse sobre os custos, as capacidades, o programa de desenvolvimento e como seria o novo veículo espacial.
No entanto, nove meses depois de o presidente americano Barack Obama assinar a lei de autorização de verbas para a Nasa, que incluía cláusulas para selecionar a próxima nave tripulada e o sistema de lançamento, Bolden não anunciou em que veículo os Estados Unidos trabalharão.
Hall considerou o silêncio da Nasa um "insulto" para os membros da comissão e uma "vergonha" para os que querem "preservar", "proteger" e "defender" a liderança dos Estados Unidos na prospecção espacial.
"Estamos vendo a Nasa pagar, por viagens à estação espacial, países que poderiam não ter em mente os melhores interesses dos Estados Unidos", ironizou Hall.
Os astronautas americanos que viajarem a partir de agora à ISS terão de fazê-lo a bordo das naves russas Soyuz. Por isso, terão de pagar mais de US$ 40 milhões. Além disso, cada viagem poderá ter no máximo dois americanos.
Bolden defendeu que o fim da era dos ônibus espaciais não representa o fim da prospecção espacial americana. Pelo contrário, segundo ele, a Nasa pretende alcançar um asteroide até 2025 e liderar uma missão tripulada a Marte até 2030.
"As crianças de hoje não voarão nos ônibus espaciais, mas caminharão em Marte", declarou o diretor da Nasa.
(com Agência EFE)
Futuro dos programas espaciais
Nos EUA, o futuro do projeto espacial estava baseado no programa Constellation: os lançadores seriam foguetes Ares I e Ares V, com uma nave reutilizável chamada Orion. O programa seria uma mistura dos procedimentos do projeto dos ônibus espaciais e dos foguetes das missões Apolo (que levaram os primeiros astronautas à Lua). Testes com os Ares já foram, inclusive, realizados.
Seria dada grande ênfase às viagens à Lua e a Marte. Na verdade, missões à Lua seriam uma espécie de trampolim para as sonhadas viagens a Marte.
Por causa do grande custo do projeto Constellation e das atuais dificuldades econômicas dos EUA, foi anunciada, no início de 2010, a suspensão do referido programa. Na realidade, o que deve acontecer será um rearranjo dele, tanto financeira quanto objetivamente, mas é pouco provável que os EUA fiquem sem um projeto espacial.
Pelo grande custo de qualquer programa desse porte, a tendência mundial é a de se fazerem parcerias: diversos países se unem e cada um participa com o que de melhor pode oferecer. Isso já acontece na União Europeia, Japão, Índia e até o Brasil. Uma exceção a essa regra é a China, que procura desenvolver sozinha o seu programa espacial.
Apesar do estudo técnico feito por Von Braun para uma expedição tripulada com destino à Marte (aqui), há mais de 50 anos, e do que andam dizendo pessoas que se dizem versadas em ciências (que na verdade são maus céticos, daqueles que ignoram os fatos e aceitam apenas a própria filosofia), o destino mais distante que conseguimos alcançar em viagens tripuladas, até agora, é a Lua, a pouco mais de 300 mil quilômetros de casa. Nada, se comparado às distâncias percorridas pelas duas sondas Voyager. E, infelizmente, esse grande feito – porque sim, aconteceu e foi um grande feito técnico – não poderá ser alcançado no ano de 2020, como esperado, porque infelizmente o presidente Obama cancelou o programa Constellation, com boas razões. Estamos ilhados, por enquanto.
Bem, mais ou menos. Apesar da distância percorrida por nossas sondas mais distantes soarem como uma enormidade, marcamos presença noutra escala porque nossas transmissões de rádio e TV, que acontecem através de ondas eletromagnéticas, têm viajado há mais de 50 anos (é o motif usado por Carl Sagan no livroContato – uma boa leitura). Como viajam à velocidade da luz, tais transmissões já chegaram a estrelas distantes de nós 50 anos-luz, o que é um bocado pra quem está há pouco mais de oito minutos-luz de distância da estrela mais próxima (o Sol) e há aproximadamente 4,2 anos-luz de distância da segunda estrela mais próxima (Próxima Centauri).
E, apesar de tudo…
Apesar das pequeníssimas distâncias que percorremos – na escala cósmica, navegamos nada –, gostamos de pensar que outros fizeram viagens semelhantes, que os aliens estão entre nós ou, pelo menos, fizeram uma visitinha pra mostrar a fantástica iluminação de sua nave.
http://www.amalgama.blog.br/02/2010/viagens-espaciais/Apesar das pequeníssimas distâncias que percorremos – na escala cósmica, navegamos nada –, gostamos de pensar que outros fizeram viagens semelhantes, que os aliens estão entre nós ou, pelo menos, fizeram uma visitinha pra mostrar a fantástica iluminação de sua nave.
O que o ônibus espacial mudou na vida das pessoas ( acesse) http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/conheca-o-que-o-onibus-espacial-melhorou-na-vida-das-pessoas.html
..................................................
NARRATIVA: LEIA A RESENHA E ESCREVA UMA NARRATIVA QUE CONTENHA OS ELEMENTOS DA sPACE oPERA.
“Space Opera” passou a ser entendido como histórias de ficção científica no espaço ou em outros mundos de escala grandiosa – colocando em jogo o destino de toda a humanidade, se não de toda uma galáxia – e de tom otimista, focadas em tramas de ação e combate, com personagens centrais heroicos e simpáticos. E que, na maioria das vezes, transpõem para um cenário espacial e futurista tramas e clichês típicos de outros gêneros de aventura. O primeiro filme da série Star Wars, por exemplo, tem grande parte do seu roteiro calcado em A Fortaleza Escondida (Kakushi toride no san akunin, 1958) de Akira Kurosawa, um drama histórico na era dos samurais. E a série original de Star Trek devia muito a histórias de espionagem da Guerra Fria, com klingons no lugar de soviéticos e romulanos fazendo as vezes dos chineses, disputando influência sobre civilizações menores e exóticas como “terceiro mundo”.http://www.cartacapital.com.br/cultura/de-volta-ao-espaco-com-o-capitao-barbosa
Lançamento agendado
"Um progresso constante"
..................................................
NARRATIVA: LEIA A RESENHA E ESCREVA UMA NARRATIVA QUE CONTENHA OS ELEMENTOS DA sPACE oPERA.
“Space Opera” passou a ser entendido como histórias de ficção científica no espaço ou em outros mundos de escala grandiosa – colocando em jogo o destino de toda a humanidade, se não de toda uma galáxia – e de tom otimista, focadas em tramas de ação e combate, com personagens centrais heroicos e simpáticos. E que, na maioria das vezes, transpõem para um cenário espacial e futurista tramas e clichês típicos de outros gêneros de aventura. O primeiro filme da série Star Wars, por exemplo, tem grande parte do seu roteiro calcado em A Fortaleza Escondida (Kakushi toride no san akunin, 1958) de Akira Kurosawa, um drama histórico na era dos samurais. E a série original de Star Trek devia muito a histórias de espionagem da Guerra Fria, com klingons no lugar de soviéticos e romulanos fazendo as vezes dos chineses, disputando influência sobre civilizações menores e exóticas como “terceiro mundo”.http://www.cartacapital.com.br/cultura/de-volta-ao-espaco-com-o-capitao-barbosa
NASA: Novo foguetão vai levar astronautas a Marte
© NASA
A NASA apresentou, esta quarta-feira, um novo sistema de lançamento especial (SLS - Space Launch System) que, no futuro, permitirá realizar voos tripulados para Marte. Este será o maior foguete da agência espacial norte-americana desde o Saturno V, que impulsionou a missão Apollo até a Lua.
“O SLS vai dar à nação um meio seguro, acessível e sustentável de chegar para além dos nossos limites atuais. Vai dar abertura a novas descobertas do ponto de vista exclusivo do espaço”, promete a NASA no site oficial.
Este novo sistema irá proporcionar a presença humana para além da órbita da terra, através da cápsula MPCV, anunciada em maio. Para além disso, o SLS estará preparado para transportar 130 toneladas de carga útil. O Space Launch System vai também apoiar as naves de transporte comercial, que farão voos para a Estação Espacial Internacional.
O novo foguete será responsável por colocar em órbita a nave Órion, uma cápsula Apollo que começou a ser construída há poucos dias.
Lançamento agendado
A NASA planeia fazer o primeiro lançamento não tripulado do foguete em 2017 e agendou para 2021 a viagem dos primeiros astronautas a bordo do SLS. Pelo caminho, o governo de Obama determinou que o SLS deverá fazer, até 2025, uma missão tripulada a um asteroide próximo da Terra. Depois disso, a ideia é pisar o planeta vermelho, em 2030, numa missão de pouso.
"Este novo sistema de lançamento criará postos de trabalho bem remunerados nos Estados Unidos, manterá a liderança americana no espaço e será a inspiração de milhões de pessoas em todo o mundo", disse, em comunicado, o administrador na NASA, Charles Bolden.
Segundo o comunicado, este será um investimento de 35 biliões de dólares para superar a construção do equipamento. No entanto, o SLS irá preencher uma lacuna no programa de voos tripulados dos EUA, devido ao encerramento do programa de vaivéns espaciais, em julho.
"Um progresso constante"
A NASA admite ter “vindo a fazer um progresso constante para realizar o objetivo de exploração do espaço profundo, ao fazê-lo de uma forma mais acessível", disse a administradora adjunta da NASA, Lori Garver. "Temos estado a progredir para baixar os custos do SLS, adotando novas formas de fazer negócio e projetando um valor de centenas de milhões de dólares de poupança por ano."
O Space Launch System será o primeiro veículo explorador desde que o Saturno V levou, há 40 anos, o Homem à Lua. Este foguetão irá expandir o nosso alcance do sistema solar, permitindo explorar asteroides próximos da Terra, Marte, e outras luas.
Desta forma, o Homem passará a compreender melhor a formação do sistema solar, da água e da vida. A humanidade vai perceber de que forma a vida pode ser preservada em locais remotos, longe da nossa atmosfera. O SLS vai, diz a NASA, “expandir os limites da exploração humana”. Estas descobertas vão mudar o nosso entendimento de nós mesmos, do nosso planeta e do seu lugar no universo”.
Clique AQUI para aceder à informação no site oficial da NASA.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
Clique AQUI para aceder à informação no site oficial da NASA.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
?