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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PARA O VINCENT ( o texto está desordenado)


Redação
Reflita sobre as ideias apresentadas nos textos a seguir e desenvolva uma dissertação em prosa.
Abordei no mês passado o caráter patológico dos suicídios, que tendem a ocorrer em séries. Sabe-se ainda que massacres do
tipo Columbine também têm acontecido de forma epidêmica, como se um episódio engatilhasse o seguinte, seja pela celebridade
imediata que confere aos seus perpetradores, seja pelo impacto que provoca na sociedade.
Agora vimos os saques em Londres varrer a Inglaterra de ponta a ponta também como numa pandemia. O que quer dizer tudo
isso? Que, se antes éramos assolados por cólera, gripe espanhola e outras pragas, agora a grande moléstia que nos ameaça é
uma coleção de epidemias comportamentais?
Talvez seja difícil entender esse tipo de violência que não está diretamente ligado exclusivamente à diferença social e à miséria,
e declarações de David Cameron e da direita do Parlamento londrino de que esses atos são “puro crime” mostram quanto esses
políticos estão fora de sintonia com a realidade.
Intelectuais e sociólogos que pesquisam a questão afirmam que a violência é sim uma epidemia, uma nova moléstia social,
derivação das inúmeras patologias urbanas. Resta saber se será possível inventar uma “vacina” contra esse novo tipo de gripe
espanhola.
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/42_PATRICIA+MELO
Mais bonzinhos do que nunca
Alguém que afirme que os últimos 100 anos foram os mais pacíficos da humanidade certamente não conhece história. Não
sabe dos 55 milhões de mortos da Segunda Guerra Mundial, do extermínio de 6 milhões de judeus no Holocausto e do brutal
desaparecimento, entre 2003 e 2010, de pelo menos 300 mil pessoas na guerra civil de Darfur, no Sudão. Isso sem falar do
terrorismo, que, apenas neste século que se inicia, já matou milhares nos Estados Unidos, na Europa e em dezenas de países
da Ásia e do Oriente Médio. Se isso tudo parece distante, ainda há a violência urbana: os moradores das grandes metrópoles
se sentem crescentemente assediados por vândalos, assassinos e ladrões. A sensação de que a violência permeia nossa vida
(reforçada pelo fato de que vivemos cercados de policiais ou seguranças) desafia qualquer um a defender o pacifismo, ainda
que relativo, dos últimos 100 anos. O psicólogo canadense Steven Pinker não é tolo nem ignorante, mas se lançou à tarefa de
demonstrar que o mundo nunca foi um lugar tão seguro para viver.
(...)
Para sustentar a tese de que nunca se matou tão pouco na história, Pinker muniu-se de dados que sugerem a tendência cada
vez mais pacífica da humanidade. Os cálculos, na maior parte das vezes, são emprestados de outros especialistas, como do
criminologista europeu Manuel Eisner. Pesquisando em arquivos históricos, Eisner constatou que as taxas de homicídios em
países da Europa têm caído século após século. Na Londres do século XIV, a cada 100 mil habitantes, 50 morriam assassinados.
Hoje, a mesma estatística em Londres é de dois assassinatos por 100 mil. Na Europa como um todo, o número de mortes violentas
por 100 mil varia entre um e três.
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/mais-bonzinhos-do-que-nunca.html
Conforme indicado nas folhas de rascunho e de redação, utilize o próprio tema como título de sua dissertação.
Tema/Título: Violência, uma epidemia?

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