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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Proposta de escrita dissertativa. Belo Monte

Escreva uma dissertação a respeito da construção da usina de Belo Monte.
(Encontrei poucos textos com argumentos favoráveis a essa obra)
                                                                 *Caso deseje, pode escrever uma carta dissertativa à Presidente Dilma.


Impacto da obra


Greenpeace fez protesto no dia da realização do leilão
A construção da usina tem opiniões conflitantes. As organizações sociais têm convicção de que o projeto tem graves problemas e lacunas na sua formação.[8][30]
O movimento contrário à obra, encabeçado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.[31][32][33]
Outro argumento é o fato de que a obra irá inundar permanentemente os igarapésAltamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu[31]. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu[34]) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.[31][35]
A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo o ciclo ecológico da região afetada que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.[31] De resto, as análises sobre o Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte feitas pelo Painel de Especialistas, que reúne pesquisadores e pesquisadoras de renomadas universidades do país, apontam que a construção da hidrelétrica vai implicar um caos social que seria causado pela migração de mais de 100 mil pessoas para a região e pelodeslocamento forçado de mais de 20 mil pessoas. Tais impactos, segundo o Painel, são acrescidos pela subestimação da população atingida e pela subestimação da área diretamente afetada.[36]
Segundo documento do Centro de Estudos da Consultoria do Senado, que atende políticos da Casa, o potencial hidrelétrico do país é subutilizado e tem o duplo efeito perverso de levar ao uso substituto da energia termoelétrica - considerada "energia suja" e de gerar tarifas mais caras para os usuários, embora o uso da energia eólica não tenha sido citada no relatório. Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia defende o uso das termoelétricas para garantir o fornecimento, especialmente em períodos de escassez de outras fontes.[37]
O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas[37]. Por isso, para alguns críticos, em época de cheia a usina deverá operar com metade da capacidade, mas, em tempo de seca, a geração pode ir um pouco abaixo de 4,5 mil MW, o que somado aos vários passivos sociais e ambientais[38] coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.
Vídeo da Globo sobre Belo Monte
http://www.youtube.com/watch?v=TWWwfL66MPs




texto atacando os atores da Globo;...


http://www.blogcidadania.com.br/2011/11/belo-monte-de-inuteis/


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Este vídeo apresenta os dois lados do problema:
http://www.youtube.com/watch?v=4bWJqVdqkAc&feature=related
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Destacado pelo Palácio do Planalto para falar com a imprensa sobre os aspectos favoráveis da usina hidrelétrica de Belo Monte, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, afirmou hoje que posições contrárias ao empreendimento não podem levar o país ao "imobilismo".
"Tem que haver debate, mas não pode ter imobilismo. Em alguma hora, [o governo] tem que tomar uma decisão", afirmou.
Evaristo Sá/AFP
Cerca de 100 índios e ativistas fizeram um protesto na Praça dos Três Poderes contra a construção de Belo Monte
Cerca de 100 índios e ativistas fizeram um protesto na Praça dos Três Poderes contra a construção de Belo Monte
No início da tarde, uma comissão de dez representantes indígenas contrários à construção da usina entregou um documento ao secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, Rogério Sotilli, pedindo que o governo abandone o projeto de construção da hidrelétrica que, quando pronta, será a terceira maior do mundo.
Um dos líderes indígenas chegou a dizer que, se o governo insistisse com o projeto, haveria "briga" e "morte".
Segundo Tolmasquim, no entanto, a usina, cujo canteiro de obras ganhou licença do Ibama no fim de janeiro, "não tem impacto direto sobre áreas indígenas".
De acordo com ele, a insatisfação dos índios é decorrente da alteração na vazão na chamada Volta Grande do Xingu.
Entre os argumentos pró-Belo Monte, Tolmasquim citou a importância da usina para o crescimento econômico do país.
"O Brasil precisa de 5.000 MW por ano. Precisa de Belo Monte e de outras usinas. Não tem como achar que vai crescer sem precisar de energia", afirmou o presidente da EPE, responsável pelos estudos que balizam a implantação da usina.
Tolmasquim também argumentou que, "em nome do meio ambiente", o nível de alagamento exigido em Belo Monte será dez vezes menor que a média de outras usinas hidrelétricas.
A construção da hidrelétrica também permitirá, segundo ele, a realocação de 4.300 famílias que vivem hoje em igarapés e, portanto, "o resgate da população que vive em condições miseráveis".
O presidente da EPE afirmou que os investidores do empreendimento pagarão uma compensação ambiental de R$ 3,5 bilhões aos municípios afetados.




REUTERS
SÃO PAULO - As atividades no canteiro de obras da usina hidrelétrica Belo Monte foram retomadas na manhã desta sexta-feira, depois de o local ter sido desocupado por manifestantes na noite da véspera, informou o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM).
Segundo o consórcio, contratado para realização das obras, os manifestantes contrários ao empreendimento não resistiram à desocupação que foi determinada pela juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, na tarde de quinta-feira.
Os responsáveis pela obra estão verificando se houve algum dano ao patrimônio.
Atualmente, as obras estão em fase de montagem do canteiro provisório, com cerca de 1.200 funcionários trabalhando no local, dos quais 190 estão alojados na área, informou o CCBM.
O canteiro de obras da usina que está sendo construída no rio Xingu foi ocupada por centenas de manifestantes na quinta, entre os quais indígenas, ribeirinhos e populações afetadas pelo empreendimento.
A usina de Belo Monte, no Estado do Pará, terá 11,2 mil megawatts (MW) de capacidade instalada e seu projeto é liderado pela Eletrobras, com perto de 50 por cento de participação do empreendimento. A Cemig e a Light também entraram no projeto, nesta semana, com participação de cerca de 10 por cento na usina.
(Reportagem de Anna Flávia Rochas) 
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Texto longo e bom. Se quiser...

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As 10 maiores hidrelétricas do mundo

abril 21st, 2010 | Categoria: Miscelânea | Por: Thales Azamor
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Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estas são as dez maiores usinas hidrelétricas do mundo, em capacidade de produção de eletricidade.
1º. Três Gargantas (China): 18.200 megawatts (MW)
2º. Itaipu (Brasil/Paraguai): 14.000 MW
3º. Belo Monte (Brasil): 11.233 MW [Em construção]
4º. Guri (Venezuela): 10.000 MW
5º. Tucuruí I e II (Brasil): 8.370MW
6º. Grand Coulee (EUA): 6.494 MW
7º. Sayano-Shushenskaya (Rússia): 6.400 MW
8º. Krasnoyarsk (Rússia): 6.000 MW
9º. Churchill Falls (Canadá): 5.428 MW
10º. La Grande 2 (Canadá): 5.328 MW
Fonte: Aneel

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