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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eu, índio


Ah! Povo amado desarmado!
Suas estradas cortam
As linhas do meu corpo

Em cada um sou aculturado
Com a pena de Debret sobre o gentio

Assumo o bater de minhas teclas
Num piano eletrônico de caranaúba
Pleno piedoso paternalista
Pregado com cravos à sombra da reforma
Do avô do pai do filho Rondon

E lendo a pauta desta parede...

Ah Infância desamparada!
Obrigada a vestir-se
Com o que há de mais antigo

Suas contas serão sempre de vidro
E os colares dados coloridos

Exclama a nação do planalto:
É pacífico esconder as pirocas!
http://novasilva.blogs.sapo.pt/350709.html

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