Mas aí vai. Boa proposta .
“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?”
Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal El Pais.
DEFINIÇÃO
'É apenas em sentido figurado que a palavra corrupção tornou-se o que é hoje na língua portuguesa e, com especial dramaticidade, no Brasil: o nome de uma prática ilegal, mas praticamente institucionalizada, de compra e venda de favores, sobretudo com a participação de representantes do poder público.
O sentido original de corrupção, termo do século 14 que fomos buscar no latim corruptionis, é outro: apodrecimento, deterioração, decomposição física, putrefação, decadência. O que faz todo o sentido, mas…(...)
No reino da matéria orgânica, o destino do que é podre é ser jogado fora para não contaminar o que é sadio, ponto final. Se não é esse o destino do corrupto, fica comprovado que alguma outra coisa – não apenas ele – não cheira bem'.
tEXTO DO JOÃO UBALDO
"(...) E os parlamentares, se não são todos ladrões em sentido amplo, são beneficiários impudentes de uma abundância obscena de privilégios, a começar pelo imoralíssimo foro especial, que os põe numa acintosa classe acima dos governados, a quem não prestam satisfações e cuja vontade ignoram, se não coincide com seus interesses. Há sentido nas miríades de "ajudas", nos fantásticos seguros de saúde, nas generosíssimas viagens e em tudo mais de que desfrutam para mal e pouco trabalhar, isto quando trabalham? Os estrangeiros têm dificuldade em compreender como uma sociedade aceita esse deboche deslavado, que ainda lhe é impingido com arrogância e ostentação de poder. Não acho de todo descabida a semelhança que vejo entre esses privilégios e os da corte de Luís XIV, na França do século 18. De fato, como já disse aqui, o Estado entre nós não é o rei, que não temos; mas o Estado entre nós é dos governantes e a soberania é deles, respeitados os donos da economia.
"(...) E os parlamentares, se não são todos ladrões em sentido amplo, são beneficiários impudentes de uma abundância obscena de privilégios, a começar pelo imoralíssimo foro especial, que os põe numa acintosa classe acima dos governados, a quem não prestam satisfações e cuja vontade ignoram, se não coincide com seus interesses. Há sentido nas miríades de "ajudas", nos fantásticos seguros de saúde, nas generosíssimas viagens e em tudo mais de que desfrutam para mal e pouco trabalhar, isto quando trabalham? Os estrangeiros têm dificuldade em compreender como uma sociedade aceita esse deboche deslavado, que ainda lhe é impingido com arrogância e ostentação de poder. Não acho de todo descabida a semelhança que vejo entre esses privilégios e os da corte de Luís XIV, na França do século 18. De fato, como já disse aqui, o Estado entre nós não é o rei, que não temos; mas o Estado entre nós é dos governantes e a soberania é deles, respeitados os donos da economia.
LINKS
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